segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Mobilização da sociedade Civil: O dia da mobilização e ação Global

A história nos mostra que os movimentos sociais estão presentes em todas as sociedades, devendo ser compreendidos como um fenômeno inerente aos processos de mudança. Na idade contemporânea, com o capitalismo já consolidado, destacam-se os movimentos de operários que se insurgiram contra as condições de vida nas fabricas e cidades, bem como os movimentos de camponeses. Na fase atual, do capitalismo industrial monopolista, surgem “novos” movimentos sociais: pacifista, ecológico, trabalhadores rurais, feminista, etc.
Desde o levante Zapatista, em 1994, e as manifestações de Seattle (E.U.A), em 1999, surge uma aliança mundial de movimentos contra a globalização, neoliberalismo, a guerra, o patriarcado, o racismo, o neocolonialismo e os desastres ambientais. Esse “conflito” é um elemento constitutivo de todo movimento social. É a explicitação das contradições sociais, isso mostra os interesses divergentes de nossas relações sociais.
Essa aliança de mundial de movimentos emergida nas manifestações, Zapatista e de Seattle, teve como marcos as grandes mobilizações internacionais como as realizadas em Gênova (Itália) e Cancun (México) contar a OMC (Organização Mundial do Comércio). Ela atingiu seu apogeu em 15 de fevereiro de 2003, com a grande manifestação mundial contra a invasão do Iraque pelos Estados Unidos. Nos últimos anos esses movimentos cresceram enormemente, enraizados nas lutas nacionais e realidades locais. O maior desafio dos movimentos sociais é fazer uma conexão entre estas lutas locais e nacionais com objetivos mundiais para ampliar alianças e fortalecer lutas, alternativas e campanhas.
Jorge Oscar

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